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Resposta da FPJ ao desabafo de um pseudo judoca

Pouco tempo atrás o judoca Alexander Guedes fez um “desabafo” que na minha modesta opinião mais pareceu uma crítica à arbitragem. E desta vez não estou usando tal palavra como algo construtivo, pelo menos na leitura que eu fiz, o judoca literalmente criticou a arbitragem por sua atuação.

E nesta terça-feira (24/11) a comissão de grau da FPJ fazendo uso de seu direito de resposta publicou um artigo intitulado “Resposta ao desabafo de um pseudo judoca”

Para quem quiser conferir segue os dois artigos.

Desabafo de um atleta de judô

Resposta ao desabafo de um pseudo judoca

 

Bom final de semana a todos e um forte abraço.

  1. 27 de novembro de 2009 às 16:40

    Como um atleta que ja foi campeão mundial militar, integrante da seleção nacional conseguiu alcançar esses objetivos sem o mínimo da essência do judô? Depois de perder a cabeça, dizer palavras de baixo calão para o arbitro, tem a pachorra de dizer que se arrepende… e o pior, tenta comparar com a filosofia de Jigoro Kano. Me entristece muito ler essas coisas, mas fico feliz em relação a posição imposta pela FPJ.

  2. maria emilia
    27 de novembro de 2009 às 17:59

    A arbritagem é sujeita a erros o tempo todo ,enquanto não houver a aplicação da nova regra com o sistema de video ela continuara errando e isso é natural!!!
    Há contradiçao entre duas histórias, e levando em consideração que não foi apontado o motivo pelo qual o atleta levou o hansokomake, creio na versão dos arbitros e dos amigos lá presente que disseram terem visto o atleta se referir aos arbitros e depois levar a punição.Se esse realmente for o caso acredito que o competidor se prejudicou mais ainda escrevendo o que escreveu , por ser apenas um competidor e por ter levado seu texto á publico. Ninguém é santo , porém nem todos agem de má fé , se tiver que criticar tais pessoas que as apontes e diga os motivo , não fale sem provas e nem deixe as palavras voando!!

  3. Guilherme Poli
    27 de novembro de 2009 às 19:07

    Errar é com certeza humano, tanto da parte da arbitragem (que pode ou não ter errado em relação à punição) quanto da parte do atléta por ter perdido a cabeça e se rebaixado a níveis indignos da prática do Judô (mesmo ele sendo campeão da PQP e que ele estivesse certo em relação à luta)…o judô como todos conhecem não é uma democracia e sim uma HIERARQUIA, senpai falou é HAI!
    Portanto mesmo que o atléta estivesse correto ele tem que ficar quieto na hora da luta e acatar “humildemente a decisão dos senhores árbitros”, mesmo porque ele pode ser “O DEUS” que de nada irá adiantar se os árbitros decidirem algo durante a luta.
    Em relação à arbitragem, todos sabem muitissimo bem que nós temos o melhor árbitro do mundo, porém não é honrado totalmente esse título uma vez que MUITOS árbitros que atuam em grandes campeonatos, estão ligeiramente cegos ou simplesmente esqueceram as regras, ou ainda pior, esqueceram a filosofia do judô e cederam à política (vocês me entenderam).
    Como a Maria Emília mesmo disse, somente com a implantação da nova regra da câmera, poderá ser discutido durante a luta se o atléta está sendo prejudicado ou não, indiferentemente se foi de propósito ou não, será uma excelente forma de ACABAR tanto com erros imbecis quanto à favorecimentos por política da boa vizinhança, vulgo luta roubada.

  4. 27 de novembro de 2009 às 23:30

    É muito difícil opinar a respeito de um fato que não presenciamos, no entanto, como os relatos das duas partes se tornaram públicos, penso que o mais importante é extrair dai alguma lição.
    Em primeiro lugar, independente da atuação do árbitro, o atleta, enquanto judoca, tem a obrigação de manter uma postura respeitosa. O controle sobre si é uma dos aspectos mais importantes do judô e nessas horas de tensão e stress é quando deve-se fazer valer esta máxima. Além disso, dentro do shiai jo, o arbitro é autoridade máxima, independente da graduação ou títulos do atleta e deve ser visto como tal.
    Concordo no entanto que as pessoas são falíveis e corruptíveis. Concordo também que os erros em arbitragens tem sido muito mais constantes do que seria aceitável; no entanto, é preciso que as hierarquias sejam observadas e respeitadas, oficiando diretamente a autoridade competente dos problemas observados.
    O atleta também reclama em seu “desabafo” da quantidade diminuta de árbitros competentes, mas ele, enquanto atleta competitivo e atuante por 32 anos como anuncia, deveria conhecer melhor a realidade pela qual nossa arbitragem passa, uma vez que são poucos os atletas e senseis que se dispõem a atuar nesta função.
    A profissionalização é sempre muito necessária quando o esporte cresce no país, no entanto, para tal, é preciso de muito capital, de patrocínios e investimentos.
    Assim como fez o atleta, gostaria de citar o sensei Jigoro Kano quando este nos deixa a importante lição de que nossas energias devem ser voltadas para aquilo que será revertido em um bem mútuo e nunca desperdiçada com reclamações vagas para pessoas que tem pouco ou nada a ver com um problema específico. Esta nunca será a maneira correta de resolver a situação.
    Para finalizar, ainda fazendo valer as máximas Seiryoku Zen’Yo e Jita Kyoei, acredito que os esforços de atletas como este, preocupados com a situação atual do judô brasileiro, deveriam estar voltados exclusivamente para a valorização e popularização do esporte.

  5. rodrigo soares pereira santos
    8 de dezembro de 2009 às 10:43

    este artigo é realmente interessante e ate inquietante diante das suas duvidas e de algumas outras como por ex:

    ja que a fij ainda esta analizando estas nova regras para 2010, caso algum atleta se senta lesado com tais como isso sera levado em conta? e se a reclamação for procedente a regra poderá ser mudada antes de 2010?

    caso suas duvidas sejam esclarecidas gostaria muitissimo que me manda-se estas respostas e caso alguem responda as minhas tambem gostaria de saber…

    De qualquer forma um forte abraço e otimo fim de semana.

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